Keynote sobre Inteligência Artificial no Legalweek NY 2017

O último dia de #LegalWeek17 começou com um excelente painel sobre Inteligência Artificial (AI). Alguns destaques:

. Brian observou que as grandes empresas de tecnologia estão investindo nessa direção, mesmo que com diferentes terminologias. Propôs que a AI pode ajudar o advogado a realizar um atendimento personalizado e profundo para cada um de seus cliente.

. Natalie comentou que 80% dos americanos não tem recursos para contratar um advogado e que a AI pode aumentar o acesso à justiça, mantendo o volume de empregos e remuneração, mas aumentando muito a produtividade.

. Andrew reforçou que a AI não é novidade e o que importa não é como definimos, mas o que podemos fazer com ela! A quantidade de informações digitais, a conectividade e o poder computacional existentes possibilitam um aprendizado sem precedentes. O ROSS consegue ler 1 milhão de processos em 1 segundo. Também registrou sua preocupação: O pessoal do Vale quer fazer coisas legais e não estão preocupados com a consequências. O Uber na sua visão deveria ser uma tecnologia para revolucionar o Taxi e não para colocar milhões de carros particulares nas ruas. Destacou que as universidades e os escritório de advocacia de médio porte são um ótimo cenário para experimentações da AI.

. Dr. Zev referenciou a AI que joga Poker e sabe blefar (Libratus, an artificial intelligence robot, has won chips worth $1.5m from four of the world’s top poker players in a three-week challenge at a Pittsburgh casino – 30/Jan/17). Acrescentou também que o mais interessante na frase “Data is the new oil” não é o valor do dado, mas o desafio de extrair o seu valor. O Google, por exemplo, não sabe ainda como usar todo o potencial dos dados coletados. Por último, usou o exemplo de ensinar uma criança a ler para exemplificar que não é apenas uma característica, como sempre ler com seu filho às 17h que faz a criança aprender a ler, é um conjunto de ações e que podem ser feitas de diferentes formas, portanto, a AI está aprendendo e é difícil extrair o que de fato ela aprendeu. Compartilhar o aprendizado entre sistemas de AI é um grande desafio!

Todos foram categóricos com a afirmação de que não devemos pensar que somos perdedores. O vencedor não é a AI, nem o homem. O homem e a AI juntos não serão batidos pela AI ou pelo homem.

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